Vila Nova de Ourém, 8 de Maio de 1966.
É assim designado na nova toponímia da Vila o troço da estrada nacional, compreendido entre o Largo da Cruz ou do Regato e o entroncamento das ruas Sacadura Cabral e Dr. Oliveira Salazar, ali onde foi o chafariz dos cónegos.
Essa rua constitui por assim dizer o cordão umbilical entre mãe e filha ou seja entre Vila Velha e Vila Nova de Ourém e não é arriscado profetizar-lhe um encantador futuro como local dos mais pitorescos, aprazíveis e movimentados da Vila, se nos lembrarmos da sua posição entre a inacabada Rua C (dos Bombeiros Voluntários) e o referido Largo da Cruz, cujo projecto de urbanização, felicíssimo por sinal e já superiormente aprovado, o tornará também a entrada número um da sede do concelho.
E assim se promoverá e fortalecerá praticamente a ligação entre as duas vilas que um mau sestro parece ter querido arredar, quanto tudo as une, desde a tradição ao interesse actual, em que pontifica a sua projecção turística.
A Rua 1.º Marques de Valença (V Conde de Ourém), assim valorizada, será pois o primeiro grande passo para essa aproximação, que se concretizaria ainda através duma urbanização conveniente e apropriada. E assim teríamos em vez de dois aglomerados, apenas uma grande vila, com sua parte antiga e moderna e duas freguesias – as da Senhora da Piedade e da Visitação. A ligá-las, uma zona intermédia de espaços verdes e construções airosas alvejando entre pinhais e hortas, ladeando a estrada actual que trepa a encosta até ao Castelo, e que uma carreira de autocarros percorreria com a necessária regularidade.
A coroar tudo isto um nome único – sem vilas novas nem velhas: OURÉM.
L.R.
No “Noticias de Ourém” a 08/05/1966
É assim designado na nova toponímia da Vila o troço da estrada nacional, compreendido entre o Largo da Cruz ou do Regato e o entroncamento das ruas Sacadura Cabral e Dr. Oliveira Salazar, ali onde foi o chafariz dos cónegos.
Essa rua constitui por assim dizer o cordão umbilical entre mãe e filha ou seja entre Vila Velha e Vila Nova de Ourém e não é arriscado profetizar-lhe um encantador futuro como local dos mais pitorescos, aprazíveis e movimentados da Vila, se nos lembrarmos da sua posição entre a inacabada Rua C (dos Bombeiros Voluntários) e o referido Largo da Cruz, cujo projecto de urbanização, felicíssimo por sinal e já superiormente aprovado, o tornará também a entrada número um da sede do concelho.
E assim se promoverá e fortalecerá praticamente a ligação entre as duas vilas que um mau sestro parece ter querido arredar, quanto tudo as une, desde a tradição ao interesse actual, em que pontifica a sua projecção turística.
A Rua 1.º Marques de Valença (V Conde de Ourém), assim valorizada, será pois o primeiro grande passo para essa aproximação, que se concretizaria ainda através duma urbanização conveniente e apropriada. E assim teríamos em vez de dois aglomerados, apenas uma grande vila, com sua parte antiga e moderna e duas freguesias – as da Senhora da Piedade e da Visitação. A ligá-las, uma zona intermédia de espaços verdes e construções airosas alvejando entre pinhais e hortas, ladeando a estrada actual que trepa a encosta até ao Castelo, e que uma carreira de autocarros percorreria com a necessária regularidade.
A coroar tudo isto um nome único – sem vilas novas nem velhas: OURÉM.
L.R.
No “Noticias de Ourém” a 08/05/1966
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