O “Toná”. Ia perguntar se o conhecem mas reconheci a tempo que a pergunta era descabida. Haverá porventura alguém, em Ourém e arredores, que não conheça o homem que marca sempre presença activa em todas as organizações ourienses? Cremos que não.
Por isso mesmo não valeria a pena falar dele se não fosse a circunstância de pretendermos dar o nosso aplauso e contributo à iniciativa posta em execução, duma festa em sua homenagem a realizar no próximo dia 1de Julho.
Tivemos disso conhecimento há dias, e queremos dizer aqui que poucas se tem oferecido que melhor se justifiquem.
A sua modéstia e simplicidade não deixam que as suas múltiplas actividades a favor da nossa Terra se tornem notadas até porque não é para isso que as pratica, mas os amigos que de perto o conhecem e o têm acompanhado, sabem como ele está sempre pronto a iniciar ou a colaborar em todas as iniciativas que de qualquer modo possam engrandecer a nossa e a sua Ourém.
Que o digam os Bombeiros, a Banda, o basquete; as janelas floridas; as ornamentações para as festas que na vila de vez em quando se realizam, e tantas outras coisas em que está sempre presente.
Este é o “Toná” de ontem, de hoje e de sempre. Por isso mesmo a homenagem é justa e até útil: reconhece o muito que ele tem, feito por Ourém e serve de estímulo para o muito que ainda esperamos dele.
Lisboa, Junho de 1962.
Joaquim Ribeiro
No “Noticias de Ourém” a 24/06/1962
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