2005/04/03

Iluminação da vila

Vila Nova de Ourém, 3 de Julho de 1966.

É certo que, sobre este aspecto, a sede do concelho, mercê do contrato em vigor com a Companhia Eléctrica das Beiras, melhorou apreciavelmente quanto a número de lâmpadas, se bem que, quanto à distribuição destas – só duma banda…, - alguma coisa deixa a desejar. Agora o que já não se explica é o estado – digamos primitivo – em que jaz o centro da vila ou seja o Largo Marechal Carmona (Largo da Igreja), cuja iluminação é simplesmente irrisória, para não lhe chamar outra coisa…

Sabemos que estudos se fizeram ou projectaram para conveniente iluminação do local, dada a sua centralização e importância portanto; mas o que é infelizmente certo é que tudo continua como dantes.

Falou-se – e muito bem – na colocação de candeeiros de coluna na balaustrada do adro da Igreja e em frente ao Mercado Municipal, o que daria ao local e àquele templo a dignidade conveniente que aumentaria e completaria se a restante iluminação fosse feita por meio de candeeiros de tipo antigo suspensos das paredes dos prédios circundantes.

Mas seja assim ou de outra feição, o que é verdade e causa desgosto, pois ameaça eternizar-se, é ver-se o centro cívico da vila, e isto já dura há anos, alumiado com uma triste lamparina, que nem reflector tem.

Que saudades do tempo em que naquele velho largo, em frente da Pensão Santos, existia um enorme e potente candeeiro, debaixo do qual os pândegos da época jogavam à “sueca” os à “bisca lambida” e se lia o jornal!

No “Noticias de Ourém” de 03/07/66

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