Vila Nova de Ourém, 22 de Junho de 1958
OURÉM!...
Ourém! Ourém! Ó minha amada Ourém!
Quem pudesse auscultar teu coração,
Senti-lo-ia pulsar com emoção,
Com ternura de boa e santa Mãe!
O teu peito singelamente aberto,
Sacrário iluminado ao sol de Deus,
Será hoje o cantinho bem dilecto,
Onde hão de comungar os filhos teus!
Sentir minha Ourém, ao teu redor,
Os filhos teus e o acrisolado amor
Num sentimento de profundo bem,
Sentimento fiel de puro encanto
Que à partida irá envolto em pranto
Numa saudade… Ó minha Ourém!
Acácio Souto
No “Noticias de Ourém” a 22/06/1958
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